Ponte de Aracati: apenas as pilastras da duplicação.
Da professora e ambientalista Vanda Claudino Sales recebemos o seguinte comentário acerca de obras sob a responsabilidade do Dnit-Ceará como as pontes do rio Cocó e Jaguaribe. Ela cobra relatórios de impacto ambiental e audiências públicas. Confira:
Prezado Eliomar de Lima,
Toda vez que leio em seu Blog as notícias do DNIT sobre as pontes de Aracati e da Sabiaguaba (Cocó), eu me pergunto: onde andam as informações acerca dos relatórios de impaco ambiental e as audiências públicas que constam em lei?
No caso de Aracati, não se trata exatamente de querer impedir que a ponte saia, ou que seja uma ponte menos impactante. E nós sabemos que, se a sociedade não estiver atenta, o meio ambiente e, portanto, a sobrevivência, ficam para mais tarde.
Sobre a ponte da Sabiaguaba, em Fortaleza, somos francamente contra. Existem várias cidades do Brasil onde os citadinos têm sim que fazer percursos maiores para garantir a existência do verde (Natal, Goiânia, Salvador).
Por que não em Fortaleza? Pressão dos especuladores imobiliários, certo. Mas temos que considerar que a cidade não é só deles, mesmo que eles atuem como se assim fosse...
Sem mais,
Vanda Cláudio Sales
15 comentários:
Lá vem esses ambientalistas chatérrimos querer melar os projetos do Cocó e de Aracati. Não perc ebem que agora, depois de anos, essas empreendimentos devem sair do papel? O Ceará precisa desses projetos e é preciso que os "verdes" entendam que há conidções viáveis para a execução dessas ações e o respeito à natureza.
trata-se de uma daquelas "Verdes" chatérrimas que prefere ver um homem morrendo de fome do que se alimentando de avoantes!!Será que ela evita fazer atividades fisiológicas para não poluir o ambiente?
Prezado Fernando Neves, estou rindo bastante com o seu 'chatérrimo'!. Se ser chatérrimo(a) significa defender integridade e qualidade de vida para o conjunto da população em detrimento de interesses econômicos privados, eu aceito o epíteto como um elogio! Obrigada! No entanto, lhe desafio a nos informar uma grande obra que tenha tido o respeito à lei ambiental em vigor no Brasil (pela a sua lógica, a lei é uma coisa chatérrima, não é?) e à natureza - e assim, ao desenvolvimento econômico continuado, que você parece pleitear. Se isso acontecer, talvez possamos ser menos chatinhos...rindo ainda, que afinal, o dia mal nasceu e vamos em frente com alegria e disposição para os enfrentamentos da vida! Um abraço 'verde'para você!
Pois bem, se existem condições para se levar adiante os projetos respeitando a natureza, porque os governos, geralmente, ao invés de abrir uma discussão pública sobre tais projetos, preferem anunciar/iniciar as construções à revelia do que pensa o povo, principalmente acerca dos impactos SocioAmbientais ? O que é necessário para o Ceará na visão de uns (Usinas à Carvão, Resorts sobre Dunas etc) é péssimo na visão de outros ! Sem debate público fica difícil de o povo tomar conhecimento dos aspectos negativos. Cadê a Democracia ?
Em Aracati, várias audiências publicam já se realizaram, licenças já estão devidamente autorizadas e com analise e relatórios ambientais... Lembro que a obra da ponte de Aracati é uma obra paralisada pelos motivos ainda não convincentes. Em Aracati, a população pergunta: Cadê a ponte seu Doutorzinhos... que as obras sejam realizadas e não inventem!
Os estudos ambientais (EIA /RIMA) da Ponte do Sabiaguaba, elaborados por equipe multidisciplinar coordenada pelo ambientalista Thadeu Doth Sá, estão disponíveis desde 2003 e já foram aprovados pelo COMAM e pelo IBAMA, em audiências que contaram, inclusive, com a presença da "guerreira" Geógrafa Vanda. Só os multi-sectários e apologistas do "não-fazer" preferem não enxergar que a obra tornou-se irreversível. (Engª Thereza, pela PMF)
Dra.Vanda,
Por que ao invés das críticas não vem as sugestões sem radicalismos,sem melodramas?Nós precisamos preservar o meio ambiente mas também precisamos progredir!Então,procure o Dr. Guedes que eu tenho certeza que ele terá toda boa vontade para discutir essas questões sem radicalismo e dentro de um equilíbrio que seja bom para todos.
Admiradora Secreta
Cara Vanda,
Li com bastante interesse a sua "cobrança" e fiquei curioso com o exemplo de Natal, porque se não estou enganado a ponte de acesso a Praia de Redinha (que é como Sabiaguaba aqui) foi finalizada, tendo sido construída com recursos federais.
É isso mesmo ou eu estou enganado?
Saudações cordiais,
Evandro Matos
Fernando Neves, você tem razão. A professora-doutora Vanda Claudino Sales é a mesma que está contra o projeto do Instituto de Cultura e Arte da UFC. E sem conhecer o projeto. É tão desinformada que achou até um AÇUDE dentro do sitio Alagadiço Novo. Isto serviu de gozação para os colegas dela... O "açude" é um espelho d´água. A coitado não sabe mais nem diferenciar isto.
Você, repito, está coberto de razão. Estes ambientalistas de meia-tigela são
chaaaaaaaaaaaaaaatos!!!!!!!!!
A Vanda Claudino Sales é daquelas burguesas com sentimento de culpa (ainda bem que tem, pois há burgueses que nem isso tem)que quer se remir de pecados de sua classe sem tocar nas causas reais da desigualdade, o que significaria seu próprio suicídio social. Por isso ela fica na superficialidade clorofílica, na busca de administrar a natureza mas sem radicalidade humanística, o que implicaria combinar o cuidar da natureza com a busca da igualdade social, ao menos da igauldade de oportunidades. COMISSARIO DO SANTO OFICIO
É isso mesmo nobre geógrafa. Nenhuma grande obra no Brasil tem respeito à legislação ambiental. Comecemos uma grande campanha de demolição de todas elas!
É lamentável um assunto tão relevante ser transformado em conversa de botequim por um grupo de desinformados que agem por pura má fé. Mais lamentável ainda é a tenbtiva de desqualificar pessoalmente a Profª Vanda Claudino Sales, o que não cola, pois os argumentos apresentados são inquestionáveis. Toda grande obra de intervenção humana demanda estudos e relatórios de impacto ambiental. Não existe nenhum bicho de sete cabeças quanto a isto, a não ser a demonstração da mais refinada ignorancia de alguns colegas blogueiros e da falta de educação ao debate notável. Coisa da matuto metido a sabido e a besta, mesmo.
Se o "amigo" Anonimo não sabe sobre o riacho e o açude que está lá dentro do Síto do Aalgadiço Novo, devia dar uma passadinha por lá e verificar a situação existente. Se o "amigo"(Acho que "amigo da onça" não sabe que existem lá naquela situação um bosque com um pouco mais que 110 árvores adultas catalogadas(Com mais de 5 mestros de altura), devia ir lá contar uma uma por uma, para ver se é verdade mesmo.
E insisto: deveríamos discutir as propostas, os fatos e as circunstancias ligadas aos mesmos, mas alguns insistem na bobageira sem limite. Qual é, Fernando Neves, Comissário do Santo Ofício e Carlos Nepumuceno, existe um debate ou um tentativa de e descredenciamento do tema? A ponte que está projetada para a Foz do Cocó é um primor de erros de projetos. O projeto é lamentável tanto em forma, como função, como resulatdo. No princípio foi projetada uma simples "pinguela" e no decorrer do processo a transformaram em uma "ponte "frankstein". Voces por acaso conhecem o mesmo e a implantação proposta pelo projetista incognito ou estão falando por falar, sem qualquer conhecimento de causa?
Depois outra: a Ponte do Sabiaguaba liga nada a lugar nenhum, a posição geográfica proposta para a mesma é totalmente inadequada. Do outro lado da Foz do Cocó, para quem não sabe ou não quer saber, existe uma duna de quase 40 metros de altura, praticamente instransponível tecnicamente. Como solução foi feita um curva de 90º graus de forma a se conseguir uma conexão qualquer, coisa que até não está resolvida.E aí, qual a solução proposta/ Construir mais um monstrengo e depois buscar a solução urbanística ou buscar uma solução mais adequada tanto do ponto de vista urbanístico, quanto logístico, quanto ambiental, com, menores danos ao frágil meio ambiente da Foz do Rio Cocó. Vide o exemplo da Ponte da Redinha e comparemos com o que vai ser feito aqui, em "cima da perna".
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