"O custo da cesta básica subiu em 11 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em novembro, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira (1º/12). Os preços dos alimentos mantiveram a pressão, mas com menor intensidade que em outubro. Os maiores aumentos ocorreram em Curitiba (21,78%), Vitória (19,34%), Florianópolis (18,77%), e Fortaleza (18,37%). Segundo o Dieese, em novembro, o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família (com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência) deveria ser R$ 2.007,84, o que corresponde a 4,83 vezes o mínimo em vigor (R$ 415).
Em outubro, o valor necessário era de R$ 2.014,73 e em novembro do ano passado, de R$ 1.726,24 (4,54 vezes o piso de então, de R$ 380). Entre janeiro e novembro, somente Belém (4,46%), Aracaju (4,81%) e Goiânia (9,07%) registraram variação acumulada inferior a 10,0%. Os maiores aumentos ocorreram em Curitiba (21,78%), Vitória (19,34%), Florianópolis (18,77%), e Fortaleza (18,37%). Apesar do predomínio de alta nos preços dos itens que compõem a cesta básica, em novembro, os aumentos foram menos generalizados e intensos que em outubro, conforme o Dieese. Na comparação anual, no entanto, os aumentos são generalizados. Carne, arroz, pão, tomate e óleo de soja subiram, em 12 meses, nas 16 capitais para as quais existem informações, segundo a instituição. A carne bovina, por exemplo, teve aumento em 14 das 17 capitais pesquisadas, com destaque para Fortaleza (11,27%), Vitória (11,00%) e Brasília (10,22%). Houve redução em Natal (-2,96%), Porto Alegre (-3,23%) e Florianópolis (-3,30%). Entre os produtos com predomínio de queda, a banana é o principal destaque, com retração em 14 cidades --como Brasília (-16,97%), Vitória (-10,65%), Manaus (-8,30%) e Florianópolis (-8,11%)."
(Portal G1)
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