sábado, 14 de março de 2009

MOVIMENTOS POPULARES INSATISFEITOS COM NOVO PLANO DIRETOR DE FORTALEZA


Lideranças de entidades populares debatendo o Novo Plano Diretor

Um dia após a apresentação da versão final do novo Plano Diretor de Fortaleza, sancionado em fevereiro pela prefeita Luizianne Lins (PT) após muita controvérsia, o Campo Popular de Articulação pelo Plano Diretor Participativo de Fortaleza reuniu-se neste sábado, no Centro Pastoral da Igreja Cátólica (Centro). Na ocasião, debateu os próximos passos relacionados a esse Plano, já que os movimentos e entidades que integram o Nucleo de Habitação e Meio Ambiente (NUHAB) se dizem insatisfeitos com o resultado final do processo. Confira nota do NUHAB:

"Entre as principais reclamações está o fato de que, após anos de debates e de colaborações para a elaboração da nova lei, houve manobras por parte dos poderes Legislativo e Executivo que desconsideraram as dezenas de emendas apresentadas por ocasião das 21 audiências públicas na Câmara Municipal.

A versão final do Plano apresenta artigos considerados ruins para as comunidades e a cidade em geral, que não foram acordados e em alguns casos nem mesmo apresentados durante as audiências. Um deles é o artigo 138, que proíbe a delimitação de Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) do tipo 3 em locais próximos a hotéis, postos de gasolina e outras áreas consideradas perigosas para as famílias.

As ZEIS 3 permite a construção de habitações de interesse social em terrenos vazios. O artigo foi apresentado pelo então chefe do Legislativo, vereador Tin Gomes e aprovado sem conhecimento dos movimentos, “nos 45 do segundo tempo” como dizem os militantes, o que foi considerada uma manobra do setor turístico hoteleiro a fim de evitar a existência de ZEIS em sua vizinhança.

“Desde quando área próxima de hotel traz risco para a vida das pessoas? A medida é excludente, discriminatória e inviabiliza as ZEIS de vazio na Praia do Futuro”, ressalta Igor Moreira do Conselho dos Movimentos Populares.

Outra demanda do Campo Popular não contemplada foi a apresentação do projeto de lei que regulamenta o Sistema de Gestão Democrática da Cidade, que a Prefeitura se comprometeu a encaminhar paralelamente as discussões do Plano Diretor e não o fez.

Estas e outras reivindicações darão o norte das próximas ações do Campo Popular que promete muita mobilização e manifestações públicas para os próximos meses."

VAMOS NÓS - Agora é aguardar para ver os próximos capítulos dessa novela.

7 comentários:

Anônimo disse...

Duvido que o fortalezense saiba mesmo o que é Plano Diretor. A propaganda oficial nunca explicou e só fez loas ao tal do orçamento participativo.

Anônimo disse...

Plano Diretor? Fizeram um arremedo na Câmara Municipal com apoio do senhor Tin Gomes, o vice rejeitado da nossa querida prefeita. Que questionem o Tin. A Luizianne fez o que pode.

Anônimo disse...

Eliomar, nem o Plano Diretor é popular nem é popular esse autodenominado Campo Popular. O Plano Diretor nao nasceu de uma discussao abrangente no seio da populaçao. É obra parida nos gabinetes tecnocráticos sob comando do ineficiente e incompetente secretário do planejamento municipal, um tal de Meneleu. Já esse "campo popular" é um grupelho de fedelhos sem experiência, pelegos de Joao Alfredo, que se passam por carolas da Santa Madre Igreja. Nada de popular têm seus integrantes. Sao, na verdade, pequeno-burgueses que nao dão nenhum prego numa barra de sabão. Todos eles choram dor de cotovelo por terem sido abandonados pela outrora idolatrada, santa imaculada Luiziane Lins. COMISSARIO DO SANTO OFICIO.

Anônimo disse...

Fortaleza corre um sério risco com esse tal de Plano Diretor.Misturar essa petelhada incompetente e recalcada com o "Mesquitinha" é pura nitroglicerina.
Vivemos os tempos do triunfo da mediocridade.Valei-nos Senhor!!!

Anônimo disse...

Sandra Melo, e a lei foi sancionada pelo Tin? Eu não sabia que o Tin estava mandando até na Prefeitura.

Anônimo disse...

Eliomar, ninguém pergunta mais quanto a prefeitura pagou a uma ONG do PT para fazer a minuta do plano. O pior é que fizeram um trabalho de quinta categoria, tecnicamente desaqtroso para a cidade e que é apresentado como uma máxima da participação popular.

José Sales disse...

A Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da SEPLA/ Secretaria Municipal do Planejamento deve ter gasto quase dois milhões com o Instituto Pólis de São Paulo em asessoria de planejamento participativo. Tudo isto contratado com dispensa de licitação. Com a palavra o Secretario José Meneleu Neto para dizer o contrário.