"A Polícia Federal está diante  de mais uma acusação de seqüestro e extorsão envolvendo  policiais de São Paulo e ladrões  do Banco Central de Fortaleza,  de onde foram levados R$ 164,7  milhões em 2005. A acusação  partiu de Jorge Luiz da Silva,  preso na sexta por suspeita de  ter alugado a casa e montado a  empresa de fachada de onde  saiu o túnel até o caixa-forte.
Silva confessou, segundo a  polícia, a participação no crime  e disse ter sido seqüestrado  duas vezes por policiais paulistas. O acusado, cuja identidade  a polícia desconhecia até um  mês atrás, declarou à PF ter pago cerca de R$ 800 mil pelo  próprio resgate. Não citou nomes dos supostos seqüestradores nem detalhes dos crimes.
A Secretaria da Segurança  Pública de São Paulo informou  que a Corregedoria da Polícia  Civil não tinha sido informada  pela PF do caso. Quando isso  ocorrer, ele será apurado.
Silva deve prestar depoimento hoje à Justiça Federal no  Ceará. Ele foi interrogado anteontem pelos policiais em  Brasília. Depois de monitorar  os passos dele durante um mês,  o delegado Antônio Celso decidiu prendê-lo antes da proibição prevista no Código Eleitoral -de 30 de setembro a sete  de outubro, os eleitores só podem ser presos em flagrante.
As acusações do assaltante  não surpreenderam a PF. Pelo  menos 11 seqüestros, três homicídios, um suicídio e dezenas  de ameaças envolvendo os personagens do furto ao BC já foram registrados pela PF nos últimos três anos. Calcula-se que  cerca de R$ 50 milhões foram  parar nas mãos dos "ladrões  dos ladrões", entre eles policiais de São Paulo e do Ceará."
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