quinta-feira, 2 de outubro de 2008

TSE PROÍBE CELULARES, MÁQUINAS DIGITAIS E FILMADORAS EM LOCAL DE VOTAÇÃO

"Celulares, máquinas fotográficas e filmadoras, que deverão ser depositados em uma bandeja ou guarda-volume. A decisão dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na sessão extraordinária desta quarta-feira (1) tem como objetivo impedir o registro do voto pelos eleitores eventualmente ameaçados por milícias e candidatos.A resolução aprovada, alterando a Resolução 22.712 que trata das garantias eleitorais, que já proibia o uso de aparelhos de radiocomunicação nas cabines de votação, também autoriza a instalação de detectores de metais móveis nas seções onde houver indícios de coação para impedir o uso de equipamentos eletrônicos na cabine de votação. Esta decisão caberá aos Tribunais Regionais Eleitorais, assim como os custos das novas medidas que deverão garantir o sigilo do voto do eleitor."Esta providência concretiza a vontade da Constituição, que é de assegurar o sigilo e o segredo do voto, e deixar o eleitor inteiramente livre para decidir de acordo com a sua consciência. Nós aprendemos com a realidade”, disse o presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, em referência às denúncias de que milícias e candidatos estariam coagindo eleitores, sobretudo no Rio de Janeiro, onde as forças federais atuam para garantir a segurança das eleições municipais.A decisão do TSE atende a reivindicação dos TREs para que os mesários possam exigir que o eleitor deposite em uma bandeja ou guarda-volume celulares, máquinas fotográficas e filmadoras antes de votar. “Não faz sentido entrar com máquina fotográfica, a não ser que seja para fotografar o voto”, reforçou o ministro Marcelo Ribeiro."

(Site do TSE)

2 comentários:

Dioneide disse...

Tem que ter é fiscalização..vamos ver que novidade vai faltar ainda?

Depois passe no meu blog, pois tem novidades....

abçs

Adriano Macêdo disse...

Acho que a única coisa que o TSE não proibiu foi o eleitor de voltar, porque o resto... Até a Internet, como mídia presente no dia-a-dia de mais de 60 milhões brasileiros foi proibida como ferramenta de campanha. Lamentável! :-(