O governador Cid Gomes (PSB) afirmou, durante entrevista nesta noite de domingo ao programa Coletiva, da TV O POVO, que seu maior acerto, nesses dois anos de administração, foi buscar o ajuste fiscal, criando poupança para promover investimentos. Lembrou que isso faz parte do seu estilo de gerir, considerando, no entanto, como um erro o fato de ter "subestimado" a burocracia estadual. Cid observou que a burocracia governamental é muito mais complexa do que imaginava, ressaltando que tinha experiência com esse tipo de questão, pois foi prefeito de Sobral. Cid reiterou que a burocracia atrasa muitos dos projetos, o que o deixa, vez em quando, angustiado.
Sobre que nota daria para esses dois anos de seu governo, disse: 5. Para ele, regular, com a perspectiva de que muito pode melhorar.
No programa Coletiva, a apresentação conta com Arlen Medina, diretor de jornalismo do Grupo O POVO de Comunicação, tendo como entrevistadores os colunistas e jornalistas Fábio Campos, Erivaldo Carvalho e Jocélio Leal, do O POVO, e Nilton Júnior e o sociólogo Élcio Batista, ambos da TV O POVO.
O ritmo do programa ocorre mais como uma espécie de balanço da parte do governador.
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Um comentário:
O problema dele não é a burocracia: é andar dentro da lei, respeitando a Constituição.
Acostumou-se a ser Rei de Sobral, chutando as regras e preceitos, e como agora governa o estado, quer continuar reinando. Foi assim que viajou em jatinhos alugados pelo mundo afora com mulher, sogra, periquito, papagaio, achando que não devia satisfações a ninguém, embora torrasse dinheiro público. Ele quer disfarçar, mas sabe que o termo "público" não significa "de ninguém": é dinheiro do povo.
Mas assim mesmo ele tem moleza: dentre os 46 deputados estaduais, somente 2 (Heitor e Adahil) cobram dele postura e probidade. E ele ainda acha muito, queria "passe livre" pra reinar sem nenhuma oposição.
Espero que estes dois mosqueteiros valentes que lhe fazem isolada oposição continuem cobrando compostura e freie os excessos e desmandos desse governo que se elegeu prometendo o grande salto, mas que até agora mal conseguiu andar.
Carol
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