domingo, 28 de setembro de 2008

CANDIDATOS, LULA, MAL-ESTAR E UM DEBATE SOBRE A NOVA E A VELHA POLÍTICA

Moroni ingadou para Adahil Barreto (PR) sobre o que vê na propaganda gratuita: o Programa Bolsa Família seria exclusivo só de um candidato (não falou nome da prefeita Luizianne Lins). Tanto Moroni como Adahil disseram que ganhe quem ganhar, não haverá solução de continuidade quanto aos programas federais. Moroni aproveitou para lamentar que a prefeitura dispensou R$ 11 milhões da Sul América Seguro, numa negociação de débitos com a Secretaria de Finanças, quando falta dinheiro para vários projetos e a prefeita fala sempre que pegou o caixa em baixa. Houve um apelo do mediador para que os candidatos não expusessem documentos com denúncias, dentro de acordo previamente acertado.
Adahil, por sua vez, perguntou ao candidato Renato Roseno (PSol) sobre os projetos do município, no que o postulante observou que o modelo em implantação em Fortaleza faz parte de um projeto nacional. "Não há o menor sentido dizer que determinados projetos não vão ter continuidade se alguém da oposição for eleito". Mais uma vez o mdiador chamou a atenção de Adahil por causa de denúncia acerca de renegociação de dívida da Syul América Seguro e que a assessoria jurídica iria avaliar algum tipo de punição para ele no debate. Mal-estar à parte, Adahil amenizou e voltou a dizer que quem for eleito, será o prefeito do povo de Fortaleza e contará com o apoio do presidente.
Roseno, no entanto, disse que é preciso revelar vinculos de cada candidato com os partidos que o apóiam. Disse que quer estar com a cidade e "chamar a cidade para governar a cidade".
O candidato do PSol indagou a Carlinhos Vasconcelos (PCB), pela primeira vez em debate televisivo, sobre o que estaria por trás de cada candidatura e seus interesses.
Carlinhos observou que o processo eleitoral é de luta de classe, entre burguesia e o conjunto dos trabalhadores. "Queremos sim uma cidade, no princípio socialista, para a maioria da população e esse processo eleitoral representa uma luta de classe".
Roseno insistiu que o que está em jogo é uma nova maneira de fazer polític, sem negociata. "Queremos o debate entre a velha e a nova política. Nós queremos ser o candidato da nova política", reforçou, lamentando que o fisiologismo na gestão municipal. O Pastor Neto (PSC) tentou perguntar sobre saúde a Carlinhos Vasconcelos, mas perdeu para o tempo. Mesmo assim, Carlinhos garantiu reforçar o SUS em Fortaleza. Já o Pastor Neto avisou: saúde e habitação serão suas prioridades.

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