quarta-feira, 10 de setembro de 2008
CCJ DO SENADO APROVA PARECER DE TASSO QUE PREVÊ RECLUSÃO PARA USO ILEGAL DE GRAMPO
Aloizio Mercadante (PT) conversa com Tasso durante sessão.
"A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou hoje, em turno suplementar, substitutivo a proposta - o PLS 527/07 - do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) que regulamenta interceptações telefônicas, informáticas e telemáticas. O substitutivo acolhido prevê pena de até sete anos e meio de reclusão para agentes públicos que violarem o sigilo da comunicação sem autorização judicial. O texto também estabelece que o pedido inicial para autorização de escutas telefônicas deve ser para um prazo de 60 dias, com possibilidade de renovações por igual período, até o máximo de um ano. A lei vigente (9.296/96) prevê prazo inicial de 15 dias, mas não estabelece período máximo. No primeiro turno, o substitutivo foi apresentado pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Como ele se encontra em viagem oficial ao exterior, a relatoria foi repassada ao senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), a quem coube examinar as emendas ao próprio substitutivo. Na reta final, houve longa polêmica em torno dos prazos para as autorizações de escutas telefônicas. Parte dos senadores considerava o período total de um ano muito longo. Outros, sobretudo da base governista, defendiam que as investigações por meio de escutas poderiam ser prejudicadas se esse tempo fosse reduzido. O projeto foi apresentado por Jarbas Vasconcelos há um ano, mas ganhou repercussão e teve sua votação acelerada depois das recentes denúncias de escutas ilegais de comunicações telefônicas (grampos) no país. Um dos grampos captou conversa entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres. "
* Da Agência Senado, leia mais aqui.
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2 comentários:
O Tasso pode não cair nas graças de muitos, mas é competente. Eita, cabra pra furar lá em Brasília. E ele é respeitado mesmo pelo que vi lá, quando fui conferir a posse do ministro César Asfor no STJ.
Quando é que o Tasso vai dar um tempo em Brasília e vir fazer a campanha da Patrícia, hein, Eliomar?
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