E o debate da TV Cidade com os "prefeituráveis " chegou ao fim, neste domingo à noite, com todos os candidatos expondo suas idéias mas, principalmente, fazendo uma conclamação ao eleitorado nesta reta final de campanha. Todos agradeceram o espaço. Carlinhos Vasconcelos (PCB) insistiu que quer um projeto soocialista para Fortaleza, onde o trabalhador tenha vez e voz. A senadora Patrícia Saboya pediu voto e renovou algumas propostas como a da área da Saúde, no caso as Pracinhas da Saúde, onde informou contar com o apoio do ex-secretário Carlile Lavor, o pai do Programa Saúde da Família. Aguiar Júnior (PTC) agradeceu principalmente as crianças que, cantando seu jingle, chamaram a atenção dos pais para suas propostas que, assegurou, são "inovadoras". Luizianne Lins (PT) aproveitou para "corrigir" o desconhecimento de muitos candidatos ou que usaram o espaço para "faltar com a verdade". Disse não ser à toa que ganhou seis direitos de resposta na última semana, mas que o que interessa é que sua candidatura foi abraçada por quem quer a cidade melhor. Pastor Neto reiterou fé em Deus e no apoio do eleitorado no dia 5 de outubro.
Renato Roseno disse, em seu espaço, que a campanha é espontânea e sem dinheiro porque quer um projeto de cidade onde a voz do eleitor tenha vez. Reiterou ser fundamental um segundo turno para que haja um debate programático e de alto nível.
Adahil Barreto fez uma série de indgações ao eleitor: "A sua saúde melhorou? O Trânsito melhorou?
Moroni Torgan (DEM) aproveitou o espaço para lamentar: a resposta de que a tarifa continuaria congelada não veio por parte da prefeita. "Mas eu digo: eu vou manter!" O candidato do DEM deixou claro não ter dinheiro para campanha milionária, por tem verdade. Pediu para que o eleitor bote um pano branco, com o número 25, no cabo de vassoura e levante essa bandeira no dia da eleição.
DETALHE - Nenhum direito de resposta foi concedido pela assessoria jurídica da organização do debate.
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5 comentários:
Eliomar, eu acompanhei o debate. É impressionante como a esquerda perdeu o discurso. Nenhuma proposta, partida dos que se dizem candidatos da esquerda - Luiziane, Carlinhos, Roseno -, mostrou-se realmente arrojada, transformadora. Roseno se limita a propor uma nova forma de fazer política, mas fica no campo moral, porque em conteúdo nada apresenta de diferente da Luiziane. Carlinhos deixa a gente se perguntando o porquê de sua candidatura, pois nem a forma de fazer política ele propõe diferente da Luiziane. Passa a impressão que sua candidatura é um braço auxiliar do atual poder que comanda o município. Aliás, as propostas mais avançadas no campo social têm partido de setores que nao se filiam à esquerda. A defesa da educaçao de tempo integral, embora sem dar seu conteúdo, veio de Moroni. E mudança efetiva na política de saúde veio de Patricia, assumindo credibilidade em razao de seu autor, o médico Carlyle Lavor, uma das maiores autoridades em saúde pública no Brasil. Merece um estudo o fato de a esquerda de formaçao petista - Luiziane, Roseno, Carlinhos - nao assumir a bandeira da educacao de tempo integral. Até hoje essa corrente ideológica se limitou a açoes periféricas nessa área: democracia na escolha dos diretores de escola (posta em prática por Tasso e Ciro Gomes no Estado), distribuiçao de uniformes e mochilas e melhoria da merenda escolar. Mas nehuma medida para quebrar a apartaçao social entre filhos de ricos e de pobres na educacao: enquanto que os ricos têm educaçao integral, os pobres recebem uma educaçao que os mantêm fora da competiçao do mercado e do poder. Observo que nenhum dos candidatos mostrou possuir uma visao estratégica da cidade. Aliás, a forma como os debates têm sido organizados nao tem permitido que essa visao seja explicitada. Nenhum se mostrou preocupado com o futuro de Fortaleza daqui há 20 ou 30 anos. O que impressiona é que todos os candidatos têm propostas mais ou menos semelhantes. Todavia, eu observo uma mudança em relaçao ao passado: o social passou a ser uma preocupaçao efetiva de todos, independentemente de suas filiaçoes ideológicas e políticas e todos demonstram um cuidado em que suas propostas possam ser viáveis. Em todo caso, sinto que a política, no discurso de todos, foi tecnocratizada, perdeu o glamour da promessa, do sonho, do ideal a ser perseguido, coisa que somente uma visao estratégica de um projeto para a cidade pode dar. Pedro Albuquerque, advogado e sociólogo.
(pedro albuquerque) Meu amigo, dar credibilidade a um projeto que prevê a instalação de uma unidade de saúde a cada 5 quarteirões, numa cidade do tamanho de Fortaleza, é acreditar em Papai Noel. Aliás, propostas exequíveis até agora não vi nenhuma, pois todas elas vem desacompanhadas de quanto custarão, quando serão implementadas, fonte de recursos, etc. A menos que o Sr. acredite, também, que o Aguiar Jr. transformaria a Praia do Futuro em um balneário melhor que Cancun.
http://fortalezanuaecrua.blogspot.com/2008/09/samba-de-uma-nota-s-debate-na-tv-cidade.html
O Pedro está é arrumando uma desculpa para votar na Patrícia.
Veja a forma como este anônimo entra numa discussao séria levantada pela análise do professor Pedro Albuquerque: "O Pedro está é arrumando uma desculpa para votar na Patrícia".E o pior é que esse tipo de argumento pueril, vulgar, pobre de espírito é só o que se ouve nas universidades, entre seus estudantes ditos de esquerda e seus professores (claro que há exceçoes), que sao os chamados militantes sem cultura, sem vivência política, semelhantes aos chamados "comunistas fio-duma égua", que sao aqueles militantes de pouca leitura, néscios, que só batem palmas para lideranças que eles idolatram. O professor fez uma análise que é esperada de quem leva a sério o labor de ensinar e de educar. Sua análise é merecedora de nossa reflexao, nao necessariamente concordativa, mas uma reflexao feita com seriedade. COMISSÁRIO DO SANTO OFÍCIO.
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