quarta-feira, 29 de outubro de 2008

ELEIÇÕES MUDAM A CARA DA BANCADA NORDESTINA

"As eleições municipais vão modificar no próximo ano a representatividade dos nordestinos no Congresso Nacional. Este ano, foram eleitos seis parlamentares do Nordeste para comandar prefeituras. Todos foram aprovados no primeiro turno. Outros quatro parlamentares que tentarem conquistar uma prefeitura na Região e foram para o segundo turno acabaram rejeitados nas urnas. Na eleição deste ano, dos 95 parlamentares que participaram do chamado “recall” nas urnas, 76 não receberam o aval dos eleitores. Em 2004, ganharam um novo voto dos eleitores 18 deputados e dois senadores. Agora, nenhum dos três senadores - Marcelo Crivela (PRB), no Rio, Patrícia Saboya (PDT), em Fortaleza, e Almeida Lima (PMDB), em Aracaju - que brigou por uma prefeitura chegou ao segundo turno. Com a troca de gabinete dos deputados, que a partir de janeiro despacham nas prefeituras, chegam à Câmara os suplentes, que não são necessariamente da mesma legenda do titular. Na suplência, vale o mais votado da coligação que elegeu o deputado para a vaga, portanto, os quadros dos partidos no Congresso também apresentam reflexo das eleições. O PTB foi quem mais lucrou. Ganhou três vagas e soma 22 deputados. O DEM ganhou dois novos gabinetes, sendo um do PSDB. O PMDB, a maior bancada, também foi ampliada em duas novas cadeiras. A base governista, por outro lado, perdeu espaço. PT, PCdoB, PSB e PP perderam um representante cada um. O PR foi o mais prejudicado porque elegeu três deputados para comandar prefeituras, sendo que os suplentes não são dos quadros do partido. A nova composição das bancadas pode influenciar a disputa pelo comando da Câmara. A campanha do presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), em um primeiro momento, ganha reforço. O principal concorrente do peemedebista, o deputado Ciro Nogueira (PP-PI), perdeu votos em seu partido e no PR."

(Agência Nordeste)

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