O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido em audiência, nesta quinta-feira, pelo Papa Bento XVI. No Vaticano, ele conversou com o Papa sobre a crise internacional e a sua disposição de abrir flanco de luta em favor dos países pobres. Lula está em viagem oficial à Itália. Em conversa com a imprensa brasileira, falou sobre Eleições 2010. Não escondeu preferência por Dilma Roussef, sua ministra chefe da Casa Civil, e defendeu um amplo entendimento dos partidos da base em torno de um nome para a sucessão.
"De toda forma, o governo continua levando adiante o seus programas para concluir o que tínhamos planejado. Se vencermos ou não, acredito que o ideal seria uma base ainda mais ampla de partidos e um programa muito sólido para os próximos oito anos". Ele apregoou mudanças na estrutura da Organização das Nações Unidas (ONU), o fim do embargo a Cuba e mais empenho dos países ricos para acabar com a crise financeira internacional.
(Agências e Rádio O POVO/CBN)
Um comentário:
Se quer tratar dos pobres, Lula pode começar pelo Brasil mesmo; só que não pode ser apenas com o bolsa-família.
Se quer ser democrático, não deveria falar sobre as próximas eleições; muito menos propor candidatos: a nação saberá achá-los sozinha.
Se quer falar de entendimento de partidos, deveria saber que por enquanto ainda não há partidos no país: só uns grêmios, clubes de conveniência.
O ex-torneiro mecânico mostra que aprendeu rápido, infelizmente, a retórica vazia do poder nativo. Mas não foi para isto que se elegeu; nem fez ainda as reformas de que anda a necessitar o país.
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