domingo, 8 de março de 2009

CHÁVEZ PROMETE ACELERAR RUMO AO SOCIALISMO

"O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, declarou neste domingo que a cada dia vai pisar "mais no acelerador" na transição para o socialismo, e também descartou qualquer diálogo com a oposição. "Aqui não há pacto com oligarquias nem com cúpulas. Eu vou me empenhar a cada dia em pisar mais no acelerador (...) para transformar a Venezuela, e peço o apoio dos simpatizantes", afirmou o líder venezuelado, em seu programa dominical de rádio e televisão "Alô, Presidente". Ontem, Chávez recebeu pesados ataques de um dos seus principais oposicionistas, ex-candidato presidencial da Venezuela, Manuel Rosales, que acusou o presidente de ocultar os efeitos da crise econômica com "medidas populistas". "Aqui ninguém sabe sobre a verdade econômica do país, é segredo bem guardado, ninguém sabe o que acontece na indústria de petróleo, com as reservas internacionais e muito mesmo sobre quando dinheiro temos", acusou Rosales. Uma das iniciativas de Chávez mais criticadas pela oposição foram as intervenções sobre várias processadoras de arroz. O líder venezuelano argumenta que os empresários tratam os alimentos como mercadoria, ao invés de priorizar o bem-estar do povo. "Não tenho qualquer problema" em "tirar todas [as instalações produtivas]", comentou Chávez, numa referência às empresas do grupo alimentício Polar, principal indústria do setor no país."

(Com Agências)

4 comentários:

Anônimo disse...

isso lá tem juízo!!!

Anônimo disse...

ele está certíssimo!!! Cadeia para aqueles que querem lucrar com a fome alheia. Tanto lá como cá!

Arthur Silva disse...

Não gosto de Chávez, porém concordo que pacto com oligarcas é inaceitável. No Brasil, ao contrário, a banana que ocupa a presidência faz isso à vontade, justificando ser em nome da "governabilidade" - na verdade, é também para ter certos tipos de aliados quando se precisa de servicinhos sujos. Coisas de Brasil...

Anônimo disse...

Vixxe! Perfeito. Só lembrando que lá não há tantos movimentos sociais org. como no Brasil. Ou seja, o Lula de fato não é de esquerda