segunda-feira, 9 de março de 2009

PADRE-DEPUTADO CONTINUA REAGINDO CONTRA PUNIÇÃO IMPOSTA POR DOM ALDO PAGOTTO


"Novo presidente da Comissão de Direitos Humanos, o deputado e padre Luiz Couto (PT-PB) é um homem sufocado pelas palavras. Jurado de morte após denunciar a ação de grupos de extermínio e proibido de celebrar missa por causa de suas opiniões, Couto considera a punição imposta pelo bispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, injusta, arbitrária, severa e uma violação aos direitos humanos. “Não cometi nenhum delito. Apenas emiti uma opinião, que outras pessoas também já manifestaram”, afirma. Em entrevista ao Congresso em Foco, no dia 14, Couto defendeu o uso da camisinha como questão de saúde pública, criticou o preconceito contra os homossexuais e o celibato imposto pela Igreja.Dom Aldo não gostou das declarações e exige retratação para que o padre volte a celebrar missas, batizadas e casamentos em sua diocese. Luiz Couto avisa que não se retratará e que suas posições vão ao encontro do que pensam outras figuras respeitadas dentro da Igreja. A punição imposta pelo bispo paraibano é o mais recente dos problemas enfrentados pelo deputado. Luiz Couto diz ter perdido a conta das vezes em que recebeu ameaças de morte por causa das denúncias que fez na CPI dos Grupos de Extermínio. O deputado é apontado como próximo alvo do grupo que assassinou em fevereiro o advogado Manoel de Mattos, na divisa da Paraíba com Pernambuco."

* Do Congresso em Foco, leia mais aqui.

5 comentários:

Anônimo disse...

e pensar que esse camarada me casou... Agh

Anônimo disse...

esse Aldo tb me dá nojo... Agh!

Antonio Alves de Morais disse...

Cada dia a igreja se embanana mais.

Anônimo disse...

Era uma vez uma igreja!

Ismael Luiz disse...

Ainda bem que os brasileiros não seguem as idiotices desses bispos arcaicos, e continuam se protegendo usando camisinha,os homossexuais estão sendo mais respeitados em seus direitos e,quanto ao celibato,deveria ser a opção de cada um,até que,casando-se e tendo filhos,poderiam ter opinião diferente,como aquela relacionada ao caso da menina pernambucana.Sofrendo na própria pele,a dor é muito maior.O padre-deputado paraibano,poderá a ser a própria vítima de pistoleiros,um mal,contra o qual,não se ouve nenhuma palavra condenatória da parte dos religiosos.Mas,na vida,tudo é uma questão de tempo.E o tempo dessa gente,está chegando.