"Com o fim da CPMF, o Governo Federal já estuda cortes nos gastos e meios de aumentar a receita, para compensar a perda dos R$ 40 bilhões previstos para 2008.Conforme disse nesta manhã o deputado federal Pedro Eugênio (PT), os cortes deverão ser nos programas sociais e investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).E a saída para arrecadar mais poderá ser em cima dos lucros dos bancos. Segundo o petista, as instituições bancárias ganharam, este ano, o equivalente à CPMF e têm gorduras a perder.Na entrevista à Rádio Jornal, Eugênio não descartou a volta da contribuição. Mas, para isso, o Governo terá que negociar com a oposição e enviar nova proposta em janeiro. Se for aceita, só entraria em vigor no mês de abril.Pedro Eugênio, contudo, prevê dificuldade de relacionamento entre os dois lados, no Congresso Nacional. “O clima é ruim”, admitiu.Ao falar da votação que impôs a derrota ao Governo, o deputado lembrou que os governadores tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) defendiam a CPMF, “mas o PSDB foi a reboque do DEM”. “O pessoal não quis olhar para os interesses do País”, acrescentou Pedro Eugênio.
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
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Um comentário:
Duvido que os banqueiros queiram pagar um centavo a mais de seus exorbitantes lucros. O capital financeiro especulativo domina. Nem no tempo do FHC os bancos tinham tanto lucro como agora. Além dos bancos o governo deveria cobrar impostos dessas igrejas e seitas evangélicas. Gostaria de ver se a bancada evangélica iria apoiar o governo pelo bem do povo.
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