"Órgãos no Ceará que atuam na área de investigação criminal realizaram nos últimos dois anos 46 procedimentos se utilizando de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça nos âmbitos estadual e federal. Os dados são resultado de pesquisa feita pelo O POVO com autoridades policiais, Ministério Público (Procuradoria Geral de Justiça, Procuradoria da República no Ceará e Procuradoria Militar no Ceará) e Justiça, nos âmbitos do Estado, da União e da área militar. Dentre essas investigações está a que envolve o assalto ao cofre do Banco Central em agosto de 2005. Das 46 investigações, atualmente há 586 linhas telefônicas sendo interceptadas (monitoradas) pela área de segurança estadual em todo o Estado, de acordo com informações do último dia 21, repassadas por magistrados à Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Ceará. Das 586 escutas telefônicas, 554 (94,53%) são realizadas em Fortaleza, a maior comarca do Ceará, e o restante, 32 (5,46%) são acompanhadas no Interior do Estado. Já a quantidade de ofícios expedidos por juízes, autorizando o monitoramento de linhas telefônicas, soma 122 em todo o Ceará, sendo 99 na Capital e 23 no Interior, enquanto os ofícios expedidos para prorrogação (da escuta) totalizam 74 (67 em Fortaleza e sete em comarcas do Interior). Os procedimentos criminais instaurados em andamento são 26, dos quais 16 em Fortaleza e 10 em outros municípios. A quantidade de linhas interceptadas, porém, tende a ser bem maior, já que os órgãos federais procurados pelo O POVO não dispõem desses dados."
* Do Jornal O POVO, leia mais aqui.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário