Alemão só queria ter uma vida simples, tranqüila. Disse a advogada dele, Herbênia Rodrigues, ao falar com a imprensa na saída do prédio da Justiça Federal, em Fortaleza, sobre o que ele, Antônio Jussivan Alves dos Santos, teria dito ao ser interrogado pelo juiz federal Danilo Fontenele. Alemão, apontado pela Polícia Federal como um dos líderes do furto ao Banco Central, ocorido em agosto de 2005, negou ser líder de quadrilha e apontou o indivíduo Fernandinho, sequestrado e assassinado em 2005 em São Paulo, como líder. O furto rendeu R$ 164,7 milhões.
Ele disse também ter recebido R$ 5 milhões para ajudar a cavar o túnel de cerca de 80 metros de compromento que deu ao grupo condições de entrar no caixa-forte do BC. Coordenou três tumas - de 10 pessoas cada uma - nessa operação. O interrogatório começou por volta das 9h15min e terminou ao meio-dia.
Alemão já está de volta a uma das celas da Polícia Federal, onde permanecerá à disposição da Justiça Estadual para prestar esclarecimentos. Ele é foi condenado a 6 anos e oito meses pelo assalto ao Banco Meridional, ocorrido em 1995 em Fortaleza.
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