"Classificada como morna nos últimos meses, a CPI das ONGs tem pela frente um tema espinhoso: o elo de organizações não-governamentais com políticos. Levantamento feito pela Folha mostra pelo menos quatro entidades na mira da CPI que receberam dinheiro público e têm ligações políticas. Requerimentos ainda não aprovados de senadores da CPI pedem investigações e quebras de sigilos dessas entidades.Em um dos documentos, o senador Raimundo Colombo (DEM-SC), presidente da CPI, pediu a quebra dos sigilos da Fade (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco).A fundação, sediada em Recife (PE), manteve contratos de consultoria com o economista Alexandre Rands, irmão do líder do PT na Câmara, Maurício Rands (PE). No seu currículo, Alexandre diz ter "vínculo institucional" com a instituição.Os convênios feitos com a Fade são alvo de inquérito do Ministério Público de Pernambuco.
Outro caso citado na CPI foi a Fundação Amadeu Filomeno, de Itapipoca (CE). Desde 2004, R$ 3,7 milhões foram liberados pela Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Saúde. Um requerimento pedindo informações da fundação chegou a ser redigido, mas foi retirado pelo autor, Raimundo Colombo. A Folha não conseguiu localizá-lo ontem à noite para saber o motivo da retirada."
Da Folha de São Paulo, leia mais aqui
terça-feira, 4 de março de 2008
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