"Uma cobrança do Ministério Público estadual. Por que o setor de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) ainda não dispõe de um levantamento das invasões de áreas públicas em Fortaleza e na Região Metropolitana? A suposta ligação de alguns grupos invasores com a especulação imobiliária e com o tráfico de drogas ainda não foi alvo de uma investigação mais rigorosa. A análise é do promotor de Justiça Francisco José de Oliveira Filho, da 2ª Promotoria do Meio Ambiente. Na edição de ontem do O POVO, um invasor, uma liderança dos movimentos sociais da Arquidiocese de Fortaleza e gestores públicos revelaram como se articulam essas redes na periferia da Capital cearense. Preocupado com a situação, o promotor José Filho, que também está respondendo pela 1ª Promotoria do Meio Ambiente, enviou ofício ao secretário da Segurança Pública do Ceará, Roberto Monteiro. No documento, o promotor pede informações sobre o que existe de investigação na SSPDS sobre invasões de áreas públicas. Ele quer saber se há, comprovadamente, relação entre invasores, mundo do crime e especulação imobiliária. A finalidade, explica José Filho, não é criminalizar pessoas que necessitam de moradias populares. Ele diz que, identificados criminosos e grupos que estão ali para fazer negócios com terras públicas, o Estado terá legalmente como inibir a ação de aproveitadores e falsas lideranças que se dizem representantes de sem-tetos. "
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