"Passado exatamente um ano do escândalo envolvendo uma amante e o lobista de uma grande empreiteira, o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) livrou-se de cinco processos no Conselho de Ética. O inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto, que tramita em segredo de Justiça, ainda não teve resultados práticos. A denúncia foi feita em 25 de maio de 2007 pela revista Veja, que informava a existência de contas pessoais do cacique alagoano - então um político influente, com acesso fácil ao Palácio do Planalto - pagas por um lobista da empresa Mendes Júnior. Até a pensão de uma filha fora do casamento, com a jornalista Mônica Veloso, seria custeada pelo amigo. O senador negou, mas a artilharia se seguiu nos meses seguintes, após a confirmação de tudo por Mônica. Ao todo, Renan virou alvo de seis acusações: 1) ter contas pagas pela Mendes Júnior; 2) atuar em favor da Schincariol na Receita Federal e no INSS; 3) uso de laranjas na compra de duas rádios e um jornal; 4) arrecadação em ministérios do PMDB; 5) espionagem de dois senadores da oposição em Goiás; 6) autoria de emenda que destinou R$ 280 mil à empresa fantasma de ex-assessor. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo". Por conta das denúncias, o senador se licenciou do cargo e meses depois acabou renunciando à Presidência do Senado. Ele negou as acusações."
(Portal G1)
Um comentário:
Vai pra enorme coleção desse País. Aliás, é um absurdo que essa gente toda faz o que quer e fica circulando à vontade, com cara de quem foi injustiçado. Que País! Até quando esse tipo de absurdo, meu Deus? É por isso que não voto mais nesses políticos. Prefiro anular o voto.
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