O presidente do Banco do Nordeste do Brasil, Roberto Smith, qualificou, nesta quinta-feira, de "exagero" e "exacerbada" a operação realizada, na última terça-feira, pela Polícia Federal que cumpriu 11 mandados de busca na sede da Instituição e em residências de funcionários do banco em Fortaleza e Teresina (PT). Foram nove mandados na Capital cearense e dois na Capital piauiense, ocasião em que recolheu documentos e CPUs.
Nessa ocasião, a Polícia Federal evitou dar maires detalhes sobre a operação, mas alegou que estava apurando indícios de possíveis fraudes na renegociação de dívidas de empresas atendidas pela carteira do fundo constitucional (FNDE). As investigações se concentrariam a partir de operações envolvendo a empresa Frutan, com sede em Teresina.
No fim de 2007, possíveis operações irregulares com essa empresa vieram à tona e resultaram na queda do diretor Victor Samuel, ligado ao deputado federal Ciro Gomes, que é também o presidenciavel do PSB. O presidente do banco disse que o então diretor adotou procedimentos de renegociação fora dos padrões determinados pelo estatuto da Instituição e que fez tudo sem conhecimento da diretoria.
Roberto Smith deixou claro que o banco sempre se dispõs a colaborar na apuração dos fatos: "Decisão de justiça a gente cumpre", disse, mas não poupou ter a PF agido agora em torno de um tema "requentado". A operação foi deflagrada terça-feira última, às vésperas da visita do presidente Lula ao Ceará para, entre alguns compromissos, oficializar a liberação do projeto de refinaria de petróleo para o Estado.
Nessa ocasião, a Polícia Federal evitou dar maires detalhes sobre a operação, mas alegou que estava apurando indícios de possíveis fraudes na renegociação de dívidas de empresas atendidas pela carteira do fundo constitucional (FNDE). As investigações se concentrariam a partir de operações envolvendo a empresa Frutan, com sede em Teresina.
No fim de 2007, possíveis operações irregulares com essa empresa vieram à tona e resultaram na queda do diretor Victor Samuel, ligado ao deputado federal Ciro Gomes, que é também o presidenciavel do PSB. O presidente do banco disse que o então diretor adotou procedimentos de renegociação fora dos padrões determinados pelo estatuto da Instituição e que fez tudo sem conhecimento da diretoria.
Roberto Smith deixou claro que o banco sempre se dispõs a colaborar na apuração dos fatos: "Decisão de justiça a gente cumpre", disse, mas não poupou ter a PF agido agora em torno de um tema "requentado". A operação foi deflagrada terça-feira última, às vésperas da visita do presidente Lula ao Ceará para, entre alguns compromissos, oficializar a liberação do projeto de refinaria de petróleo para o Estado.
DETALHE - Tentamos durante todo o dia ouvir Reno Ximenes, que é o advogado do ex-diretor Víctor Samuel, mas o celular só dava fora do ar.
2 comentários:
Com essa, Patrícia que é candidata apoiada pelo Ciro, que por sua vez colocou o Victor Samuel no BNB, não pode falar mais do PT e do mensalão. Aliás, isso foi motivo de indignação do advogado Deodato Ramalho e noticiado aqui nesse Blog.
"Deodato questiona o amém de Patrícia a Lula
O advogado Deodato Ramalho, que se afastou do cargo de procurador-geral do Município para disputar cadeira de vereador pelo PT, telefonou para o Blog nesta manhã de quarta-feira. Falando direto de de Quixeramobim, onde trata de assuntos particulares, classificou a postura da senadora Patrícia Saboya de procurar o presidente Lula e ouvir dele compromisso de que se afastará da campanha em Fortaleza, de "puro oportunismo". Patrícia é pré-candidata do PDT á prefietrura de Fortaleza e foi recebida ontem à tarde por Lula, no Palácio do Planalto, ao lado do ministro Carlos Lupi (Trabalho e Emprego) e dos senadores do partido. Na ocasião, expôs seu projeto e lembrou que, na Capital cearense, estarão disputando nomes da base aliada do governo federal com a prefeita Luizianne Lins (PT).
Deodato Ramalho considerou um"absurdo" essa ação da senadrora, observando que, antes de tudo, ela precisa definir de que lado está: "A senadora tem que dizer se é oposição ou se apóia o governo Lula, porque, na semana passada, ela bateu duro no PT, falando de atos de corrupção e Mensalão. Chegou a mandar o deputado Artur Bruno, do nosso partido, ficar calado. Ora, se ela diz que o PT é corrupto, acaba chamando o governo do presidente Lula de corrupto. Isso é incoerência de discurso", acentuou Ramalho.
Para ele, a senadora Patrícia Saboya age como se fosse um "politico tradicional e oportunista" pois, na sua avaliação, quer aproveitar apenas o bônus da popularidade do presidente Lula para viabilizar sua candidatura. "Por que não assume também a defesa do governo Lula?", desafiou o ex-titular da Procuradoria Geral do Município."
Que saia justa.
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