"Ao menos 175 ex-militares já ingressaram na Justiça Federal em Brasília com ações contra a União pedindo indenização por danos morais, físicos e psicológicos sofridos durante o combate à guerrilha do Araguaia, na primeira metade dos anos 70, relata Sergio Torres, em matéria publicada na Folha (a reportagem está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL).
Alegam que, por ordem superior, tiveram que participar da captura, guarda e morte de guerrilheiros do PC do B. Outros 425 ex-militares estão prestes a entrar com ações indenizatórias idênticas. Em média, cada um pede R$ 500 mil de ressarcimento, o que soma quase R$ 300 milhões.
Eles afirmam que, passados 33 anos do extermínio dos guerrilheiros, ainda apresentam seqüelas psicológicas originadas do trabalho realizado na Amazônia, segundo eles sem treinamento prévio, sem orientação adequada e em condições insalubres.
A Advocacia Geral da União não reconhece o direito dos ex-militares de pedir indenização. Para a AGU, os episódios do Araguaia prescreveram cinco anos após os enfrentamentos, e os ex-militares não conseguem comprovar os danos. A contra-argumentação da defesa é de que a prescrição deveria valer a partir da divulgação de documentos oficiais sobre a guerrilha."
(Folha de São Paulo)
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Um comentário:
No período em que militantes porraloucas do PCdoB pegaram em armas contra o governo militar havia uma guerra não declarada. Todos estavam em luta por seus interesses. E só um idiota juramentado não sabe que o PCdoB e seus cúmplices não defendem liberdade coisa nenhuma. Queriam mesmo era implantar uma ditadura marxista-leninista no Brasil. Porventura ainda existe alguém que acredita ser a China, por exemplo, uma democracia? E a ex-URSS o era? E a pobre, desgraçada e miserável Albânia, símbolo de Estado comunista dos guerrilheiros brasileiros? Agora o governo brasileiro paga milionárias indenizações aos ex-guerrilheiros comunistas que queriam implantar ditaduras cruéis no Brasil e se negam a pagar indenizações aos militares que lutaram na mesma guerra. Quem pegou em armas para derrubar o governo sabia que o risco que corre o pau, corre o machado. Não havia ninguém ingênuo nessa luta.
Barros Alves
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