"A CPI das ONGs caminha para um final melancólico. Um dos últimos capítulos dessa tragédia anunciada é a apresentação antecipada de uma proposta feita pelo relator antes mesmo da conclusão dos trabalhos da comissão. Ainda disponível para consulta pública, segundo a assessoria do relator, o anteprojeto de lei abre lacunas em vez de aumentar a fiscalização dos repasses públicos às organizações não-governamentais. O anteprojeto cria o convênio gerencial, mecanismo pelo qual a entidade poderá "aplicar os recursos livremente" de modo a obter a melhor qualidade e eficiência na realização das atividades. Na justificativa do projeto, o senador Inácio Arruda (PCdoB/CE) é ainda mais enfático na sua proposição de liberar o gasto do dinheiro público pelas ONGs. "Pouco importa como o dinheiro foi gasto pela entidade de direito privado: relevante é saber se as metas ou atividades conveniadas foram devidamente atingidas. Desse modo, o esforço da máquina de controle e fiscalização estatal estará centrado nos fins e não nos meios. Essa é a lógica do convênio gerencial", sustenta o senador."
* Do Congresso em Foco, leia mais aqui.
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7 comentários:
"Pouco importa como o dinheiro foi gasto pela entidade de direito privado: relevante é saber se as metas ou atividades conveniadas foram devidamente atingidas"
humm, quer dizer se a ONG atingir a meta do projeto, mesmo comprando equipamentos ou carros de luxo para seus "donos" com dinheiro publico não tem problema?
Senador do PC do B falando isso?
Triste, ridiculo.
Taí, mais uma vez o Senador Inácio Arruda mostrando todo o seu talento, toda a sua garra, toda a sua competência... Será, destino, meu Deus, será destino que este homem não acerta uma? Irrelevância, teu nome é Inácio Arruda - ou será o contrário: Inácio Arruda, teu nome é irrelevância. Escolhem voces.
AMIGOS, foi a primeira e última vez que destinei meu voto para esse rapaz chamado inácio arruda. sabem o caso das ZPE's, zonha de processamento de exportação, pois é, ele e o seu amigo mercadante não mexeram uma palha para que fosse efetivado, só deu certo por que o senador tasso bate o pé em cima.....
O relator não podia ser tão generoso com os recursos públicos. (Até tu, Inácio?) Ongs são quase sempre de aventureiros. E aventureiros querem ganhos. Necessário fiscalizá-las, descobrir-lhes o real interesse e ação. Muitas, por exemplo, não passam do rosto mascarado das grandes potências internacionais – empresas, governos – desejosos de explorar, TOMAR parte das riquezas naturais do País.
O negócio do Inácio é mesmo as viagens... volta e meio ele tá afivelando as malas...
Pense num rapaz que gosta de viajar!
As viúvas enrustidas ou nem tanto do camarada Stalin não se deixam trair sequer no seu linguajar de que fins justificam meios... É desalentador, meu caro Eliomar.
O Senador Inácio é "onguista mamador" dos recursos públicos, com sua ONG, Instituto da Cidade. Ele ia bem investigar a si próprio.
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