"A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira o projeto de lei que estabelece novas regras para a adoção de crianças e adolescentes. O projeto sofreu algumas mudanças, como a retirada da possibilidade de casais homossexuais adotarem crianças. Atualmente o país não tem uma lei que regulamente a adoção. "Os líderes da maioria dos partidos disseram que só votariam se essa possibilidade fosse retirada", disse o deputado João Matos (PMDB-SC), autor da emenda. Segundo Matos, a justificativa dos que se opuseram à adoção por casais do mesmo sexo é a de que a união civil de homossexuais ainda não é reconhecida formalmente. O projeto de lei também traz regras para a adoção de crianças indígenas. "Em algumas tribos crianças deficientes são mortas. Quando nascem gêmeos, um dos irmãos é assassinado em algumas culturas", afirma Matos. Para que isso seja evitado, a Funai (Fundação Nacional do Índio) passará a ser responsável pela adoção dessas crianças rejeitadas. O deputado também ressaltou a criação de um cadastro de crianças e adolescentes disponíveis para adoção, um cadastro de casais dispostos a adotar e novas regras para a adoção de casais que moram no exterior. O tempo do processo de adoção também será alterado para, no máximo, dois anos. Atualmente o prazo para a tramitação do processo é de três anos e sete meses."
(Folha Online)
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
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2 comentários:
É... Difícil ver notícia boa, mas aparece. Parace que em Brasília ainda existe um pouco de bom senso, ética e moral. Ufa!
Tantas crianças precisando de pais e mães e a Câmara dificultando sua adoção. Não é falta de senso, ética, nem moral ser homossexual. Um pai ou uma mãe, seja hetero, seja homossexual, que abandona seu filho em lixeira, seqüestra o de alguém ou maltrata a criança é, neste caso sim, um sujeito ausente de quaisquer princípios vinculados ao respeito à vida humana. Um ou dois pais gays, uma ou duas mães lésbicas são tão pais e mães quanto casais compostos por um homem e uma mulher. Além disso, a proibição é hipócrita, haja vista não levar em conta os milhares - milhares - de homossexuais nas filas de espera por filhos, tampouco os que já conseguiram efetivar a adoção. Parabéns a todos os pais e a todas as mães que amam, educam e cuidam dos seus filhos! Sua dedicação não tem sexo, cor, gênero, etnia, religião. É, antes e acima de tudo, AMOR.
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