quinta-feira, 11 de setembro de 2008
TEMPORÃO DIZ ACREDITAR NA REELEIÇÃO DA PREFEITA E EVITA POLÊMICA SOBRE HOSPITAL
"Luizianne é a minha candidata".
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, já está em Fortaleza. Desembarcou no inicio desta tarde de quinta-feira, pelo Aeroporto Internacional Pinto Martins, sendo recebido pelos secretários João Ananias (Saúde do Estado) e Odorico Monteiro (Saúde Municipal). No desembarque, ele comemorou o bom desempenho da prefeita Luizianne Lins (PT) nas pesquisas eleitoraios. "Pelo que eu sei, Luizianne está bem. Faz um belo governo e eu diria que o esforço que ela vem fazendo na Saúde é uma das marcas da administração dela. Tenho acompanhado de perto a redução da mortalidade infantil, políticas de prevenção e promoção, fortalecimento de atenção primária de qualidade e construção do Hospital da Mulher. Aliás, Fortaleza é uma das cidades onde a campanha de vacinação contra a rubéola está indo melhor", disse, alertando que nesta sexta-feira termina o prazo de vacinação.
Temporão disse que, por acreditar que a população percebe o esforço que Luizianne vem realizando em sua gestão, a população acabará "lhe reconduzindo com certeza". O ministro garantiu que ela é sua canddata e, indagado se confia que ela ganhe logo no primeiro turno, observou: "É bom não comemorar antes, não. Tem que batalhar até o último dia. Só com voto na urna." Luizianne registrou 44% na pesquisa Datafolha/OPOVO; Moroni Torgan (DEM) marcou 22% e Patrícia Saboya (PDT) ficou com 19%.
AGENDA
Do aeroporto, Temporão seguiu para o canteiro de obras do Hospital da Mulher e deve ainda abrir encontro nacional de promotorias da saúde. À noite, no comitê do PT na Praça Portugal, ele conferirá o lançamento do capítulo da Saúde do programa de governo de Luizianne Lins.
O ministro informou que deixa Fortaleza nesta manhã de sexta-feira. Seguirá para Natal, onde diz tocer pela vitória da candidata à prefeitura da Capital potigur, Fátima Bezerra.
HOSPITAL
Temporão foi questionado sobre o porquê de visitar um canteiro de obras de um hospital. Ele reagiu: "Mas existirá um dia. Temporão evitou polêmica e se resumiu a números, informando que "o Ministério já repassou R$ 11,2 milhões, a Prefeitura vai entrar com R$ 20 milhões e o Ministério ainda colocará mais outros R$ 20 milhões, se não me engano. Então, as coisas estão andando e, com ceerteza, isso vai ser um marco, o diferencial na política de saúde aqui da prefeitura", acentuou, deixando o aeroporto com assessores, seguranças e os secretários Odorico e João Ananias. Odorico chegou a dizer que o hospital já está além da fase das fundações.
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8 comentários:
É mentira Terta? Verdade!
De uma figura política esperávamos todos que pudesse impor aos aliados um limite pessoal, sensato, além do qual não seria possível teatralizar. Exemplo do que não permitir-se: inaugurar a ação de tratores a planear um terreno onde, depois, se Deus ajudar e a Prefeitura local permitir-se, COMEÇARÁ a eguer-se um hospital público aonde irão (Daqui a quantos anos?) muitos do povo a pedir um atendimento, um remédio e ouvirão no balcão: Volte amanhã; chegue de madrugada para a fila.
E sistema de saúde pública de qualidade, Sr. Ministro? Existirá um dia?
E gestores comprometidos com toda a população, independente de época eleitoral? Existirá um dia?
Eliomar,
quem está pagando a estadia e a viage do ministro? é o Governo? Ele vem na condição de ministro para fazer propaganda política pra prefeita Luizianne Lins? Isso é uma imoralidade, isto sim. não é possível um ministro sair de Brasília e pagar o mico de visitar uma obra que ainda nõ existe. Só em Fortaleza mesmo, a cidade onde tudo é possível: rotatória com sinal de tr6ansito, viaduto com sinal de trânsito, elevador de hospital que desaba constantemente.
Rudney Sampaio
Hoje enquanto preparo uma aula com texto do Educador popular Elias Silva, que foi publicado pelo Opovo, me deparei com alguns paragrafos emblemáticos deste caso:
"A falta de educação política desconstrói valores exatamente no momento singular da democracia que é o processo eleitoral. Os partidos e os seus nobres líderes não abraçam a educação política. Já a militância parece ter perdido o elo e o sentido da causa que, em passado recente, a levou a lutar."
"Quem dera que a ignorância política não se travestisse de cabos eleitorais e que o processo eleitoral não fosse reduzido a uma zona de prostituição política. Quem dera que o voto dos cidadãos e cidadãs não fosse transformado em objeto de prostituição. Não seria assim - infelizmente será -, se houvesse educação política de fato. Somente por esta via da educação e do desenvolvimento humano, o cabo eleitoral deixará de reinar e dará lugar ao agente de educação política, capaz de fazer a defesa de um projeto ou de um conjunto de propostas, materializado no partido e no candidato que o representa. "
o original completo http://www.opovo.com.br/opovo/opiniao/805281.html
Meu caro Eliomar, os comentários que fiz neste seu democrático e agilíssimo Blog a respeito da participação de Ministros na campanha eleitoral são reforçados pela forma burlesca como o Ministro da Saúde veio participar da campanha eleitoral em Fortaleza. Ele está transgredindo a Lei 9.504/97 ao usar todo o aparato público, a simbologia da função que exerce, despesas de locomoção e hospedagem em seu périplo eleitoral, pois daqui de Fortaleza ele se dirigirá a Natal para participar da campanha eleitoral de uma correligionária. Ele não está se despindo da condição de agente público. Se o fizesse, se viajasse por sua própria conta ou por conta de seu partido, aí sim, ele assumiria a condição a que tem direito, a de agente político. Suplico ao TRE,se provocado, use do “poder de polícia” que é conferido à Justiça Eleitoral, agindo de ofício, podendo pedir ao Ministério Público para ofertar parecer em 24 horas, a fim de tomar decisão imediata para enquadrar tal conduta ilícita nos termos da lei eleitoral, impondo, dessa forma, a cessação súbita de tal conduta transgressora. Minha crítica se fundamenta em que a participação desses ministros na campanha eleitoral fere os princípios republicanos da impessoalidade, do equilíbrio da propaganda eleitoral. Usar um agente público em programa eleitoral para, de forma camuflada, inaugurar obra não iniciada, tem o propósito deliberado de influir na opinião ou conduta do público a que é dirigida, o que afeta a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais. Quando o agente público (no caso, um Ministro) alude em programa eleitoral à inauguração ou à garantia de recursos de obra que sequer foi iniciada, caracteriza transgressão à sétima vedação de conduta prevista na Lei 9.504/97: propaganda institucional em período eleitoral ( art. 73, VI, b). Durante a campanha, está proibida a propaganda institucional ou oficial. Entende-se que nem a autorização, nem a própria propaganda podem ocorrer no período de três meses que antecedem o pleito. A nao ser que a propaganda seja reconhecida e permitida pela Justiça Eleitoral como sendo urgente e necessária, o que não é o caso. As penalidades previstas na referida lei para esse tipo de conduta transgressiva são: a) suspensão imediata da conduta vedada (se houver continuidade); b)multa no valor de R$ 5.320,50 a R$ 106.410,00; c)cassação do registro ou do diploma para o candidato beneficiado; d) é, também, considerado abuso de poder político ou de autoridade. Vejam, caros blogueiros, que o que eu estou colocando neste espaço midiático são idéias para a garantia de maior democratização e igualdade de condições nos pleitos eleitorais. PEDRO ALBUQUERQUE.
E acima de tudo, o Ministério não pode estar liberando e gastando dinheiro numa obra que sequer é regular!
De que é mesmo o terreno do Hospital da mulher?
Acrescentando ao post do Pimentel, gostaria de lembrar que para uma construção desse porte, o projeto tem de se desdobrar em “vários projetos”, hidráulico, elétrico, estrutural e etc. Esses projetos dependem de aprovações de várias entidades, bem como de licitações. Todo esse tramite consome muito tempo. Mesmo porque sempre há o que ser revisado no papel, antes de efetivamente construir. Lembro também, que estamos falando de um hospital e não de um edifício ou equipamento público convencional, onde muitas vezes, levam-se anos para construir, quiçá um hospital dessa natureza. O hospital da mulher, é sim, uma obra singular em nosso estado, não apenas no município de Fortaleza e será referência nacional. Não recordo de outra iniciativa dessa magnitude no Brasil. Alguém lembra? Bem recordo que a prefeita afirmou que ia construí-lo, e esta a cumprir. Peço que os amigo(a)s, considerem o exposto, pois os benefícios que esse hospital trará ao nosso povo, poderão ser aproveitados em breve, por nossas irmãs, esposas e MÃES. Saudações!
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