CEARÁ É O 22º NO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

"No ranking dos 27 estados brasileiros, o Ceará aparece em 22º lugar do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2005, dado mais recente do relatório ‘‘Emprego, Desenvolvimento Humano e Trabalho Decente – A experiência brasileira recente’’. Entre 1991 e 2005, o Estado saiu de um índice geral de 0,604 para 0,723, numa tendência de crescimento constante. Apesar do número atual ser maior que a média nordestina (0,720), o Ceará fica atrás de estados como Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte, mas à frente de Pernambuco, Paraíba, Piauí, Maranhão e Alagoas, que ficou na última colocação, com Índice de Desenvolvimento Humano de 0,677 em 2005. O primeiro lugar ficou com o Distrito Federal, que traz índice de 0,874. Os números revelam que todos os 11 melhores IDHs são de unidades da federação localizadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Já os piores são nos nove estados nordestinos, já que não há um estado sequer do Nordeste com IDH melhor que o de qualquer outra parte do Brasil.Apesar de registrar os piores números desde a década passada, o Nordeste foi a região que teve o maior aumento em seu IDH: 16,3%. Depois vêm as regiões Sudeste e Centro-Oeste, ambos com 10,9%. O Sul, que mantém os seus três estados entre os seis primeiros IDHs do Brasil também desde a década passada, foi o que menos evoluiu no indicador de desenvolvimento humano: 8,5%. Dos dez estados com maior variação no índice, nove estão no Nordeste brasileiro. O relatório foi lançado esta semana, num esforço conjunto da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O IDH é resultado da média de três componentes - educação, longevidade e renda - e mede as diferenças entre países, estados e municípios.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) e com o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), mas os dois órgãos informaram que só poderiam comentar os resultados depois de ter acesso aos dados completos do relatório. "

(Diário do Nordeste)