sexta-feira, 17 de outubro de 2008

LULA AFIRMA QUE MANDATO DE PRESIDENTE É MUITO CURTO

"Ao final de um giro de cinco dias por três continentes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou ontem, em Moçambique, que o mandato presidencial é muito curto para a realização de todos os projetos desejados por um governante. O comentário foi feito em duas ocasiões diferentes.
No fim da tarde, a uma platéia de cerca de cem empresários brasileiros e moçambicanos, Lula fez uma defesa da manutenção da reeleição. Foi no momento em que, de maneira irônica, relatou as dificuldades legais para construir uma hidrelétrica no Brasil.
"No Brasil, um presidente da República que quiser fazer uma hidrelétrica de 3.000 megawatts precisa de dois mandatos. Num você toma a decisão, vai atrás do licenciamento, depois vai para licitação. Daí o empresário que perde entra com uma ação, é mais um ano. Depois, o Ministério Público acha outra ação, e quando está tudo resolvido o Tribunal de Contas entra com outra ação."

(Folha de São Paulo)

4 comentários:

Anônimo disse...

Lula não esconde de ninguém: quer mandato de cinco para o presidente da República. Mas é já que o PIG vai dizer que ele quer dar golpe e ficar perpétuo.

Célio Ferreira Facó disse...

A que se lança agora Lula? A reclamar mais um mandato ou mais um ano para o mandato adquirido, por que não mais outro, mais outro, mais outro, sine dies?

Ao contrário, uma boa reforma política trataria de estabelecer mandatos cada vez mais curtos, acabaria com a reeleição já.

O ex-torneiro mecânico não podia ser assim tão casuísta.Só os governos e a democracia é que são essenciais a este povo.

Anônimo disse...

Curto pra ele que está só "mamando" e engordando as contas, mas para nós, brasileiros é uma eternidade...

Kilmer Castro disse...

Lula tem razão em dizer que quatro anos é um tempo bastante curto para que se produzam resultados nas políticas públicas. No entanto, como nem todos os governantes serão como ele, trata-se de uma proteção ao cidadão quando formos vítimas de gestões desastrosas. Uma única recondução me parece mais que suficiente para mostrar com atos e obras o que pensa e faz o gestor. E a possibilidade de retorno após uma pausa de quatro anos não pode e nem deve ser descartada.