"Pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) e divulgada ontem mostra o potencial do presidente Lula como cabo eleitoral nas eleições municipais de outubro: 44,1% dos entrevistados admitiram a possibilidade de votar no candidato apoiado ou indicado pelo presidente.Desse percentual, 15,5% declararam que o candidato de Lula é "o único em quem votariam". Segundo Ricardo Guedes, diretor do Sensus, esse percentual, que representa o potencial de transferência direta de votos, é alto. "Tradicionalmente, os presidentes transferem cerca de 10%, nessa faixa."O instituto também questionou os entrevistados se, nas próximas eleições, eles votariam nos candidatos do governo para a continuidade dos programas sociais: 75,3% disseram que sim contra 13,6% que responderam negativamente. A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que é aventada como a candidata escolhida por Lula para sucedê-lo em 2010, aparece, em uma das simulações da pesquisa, com 8,4%, atrás de José Serra (PSDB), 38,1%, Ciro Gomes (PSB), 17,4%, e Heloísa Helena (PSOL), 9,9%. Em abril, Dilma tinha 6,2%, segundo o Sensus. Na pesquisa espontânea, Lula é campeão de menções (23,4%), seguido por Serra, com 6,7%.O levantamento aponta que o governo petista alcançou o recorde de sua popularidade, com 68,8% de avaliação positiva, maior índice de um presidente desde 1998. A aprovação pessoal de Lula chegou a 77,7%, índices somente superados no início de 2003, quando o presidente assumiu o cargo. Em janeiro daquele ano, 83,6% aprovaram o seu mandato."
(Folha de São Paulo)
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2 comentários:
As elites brasileiras vão ficar roendo até onde não puderem. O metalúrgico venceu o enciclopédico tucano. Isso a elite não perdoa.
Pesquisa espontanea a dois anos da eleição é apenas indice de popularidade.
Os 5% a mais é devido à participação do eleitorado médio urbano cuja formação politica se deu na mística do PT como esquerda, que agora se soma aos que estão satisfeito com o governantede plantão.
Ironico é notar as semelhanças entre o atual cenário e o de dez anos atrás, como naquele momento o páis atravessa momento de bonança econômica que prenuncia tempestades.
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