"A crise do grampo abriu a caixa-preta dos serviços secretos do governo. Integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) afirmaram ontem que o Exército possui parte do arsenal de aparelhos eletrônicos utilizado pelos agentes. Foi um contra-ataque ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que durante a reunião de coordenação política do governo acusou a Abin de possuir equipamentos que permitem a realização de grampos. Integrantes da agência, de vários níveis hierárquicos, apresentaram o seguinte argumento: se a Abin tem equipamentos que permitem que se façam grampos, o Exército também tem e poderia da mesma forma realizar escutas.
A Abin lembra que seus aparelhos foram adquiridos "no rastro" dos comprados pelo Exército. Há quem seja ainda mais direto, informando que o lote de compras foi o mesmo, aproveitando idênticas condições de preços. O Exército, no entanto, não informa que tipo de equipamentos possui e alega, em nota, que se trata de "assunto sensível e estratégico do ponto de vista militar" e, por isso, "se reserva ao direito de não detalhar sua dotação e características deste tipo de material".
(Agência Estado)
A Abin lembra que seus aparelhos foram adquiridos "no rastro" dos comprados pelo Exército. Há quem seja ainda mais direto, informando que o lote de compras foi o mesmo, aproveitando idênticas condições de preços. O Exército, no entanto, não informa que tipo de equipamentos possui e alega, em nota, que se trata de "assunto sensível e estratégico do ponto de vista militar" e, por isso, "se reserva ao direito de não detalhar sua dotação e características deste tipo de material".
(Agência Estado)
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