Terminou agora há pouco o julgamento dos acusados de integrar um grupo de extermínio responsável pela morte do empresário Miguel Lima Neto (49). Miguel era sócio do também empresário Firmino Teles de Menezes que, julgado, foi apenado com 17 anos de reclusão. Rogério do Carmo Abreu (Cu de boi), segurança, 34 anos, pegou pena de 17 anos de reclusãio; Paulo César Lima de Souza (Paulão), segurança, 32 anos, que trabalhava com Firmino, pegou 17 anos de reclusão; e Claudenor Ribeiro Alexandre (Nonô), metalúrgico, 27 anos, que fornecia armas utilizadas nas execuções sumárias, pegou 16 anos de reclusão. Os três atuavam, segundo investigações, sob o comando de Firmino em ações criminosas no Estado.
O julgamento, que demorou mais de nove horas, ocorreu na 5ª Vara do Júri e foi presido pelo juiz Jucid Peixoto do Amaral.
A família de Miguel Luiz Neto acompanhou o julgamento e comemorou.
Miguel foi assassinado no dia do aniversário, 27 de abril de 2007, às cinco da tarde. Os filhos, netos, a esposa e mais alguns familiares o esperavam em casa, com um bolo sobre a mesa para comemorar, quando chegou a notícia de que ele havia sido executado a tiros, por desconhecidos, poucos quarteirões dali, no bairro Jóquei Clube.
* Saiba mais sobre o grupo de extermínio aqui.
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