"O programa eleitoral gratuito deste ano vai custar aos cofres públicos cerca de R$ 242 milhões, segundo levantamento da ONG Contas Abertas. Esse é o valor que a Receita Federal deixará de arrecadar com a isenção fiscal concedida às emissoras de rádio e televisão para transmitirem a propaganda partidária, que não é paga nem pelos candidatos, nem pelos partidos políticos. Essa isenção busca compensar as perdas das emissoras, que deixam de receber dos anunciantes durante os 30 minutos diários da propaganda. Nos últimos sete anos, a perda de arrecadação chegou a quase R$ 2,1 bilhões, em valores atualizados. É que mesmo quando não há eleições, a isenção tributária continua em vigor para compensar as propagandas institucionais das legendas. Só em 2007 - ano sem eleições -, a perda de arrecadação foi de R$ 513,7 milhões, a maior desde 2002, segundo a entidade. O horário eleitoral ficou na 14ª posição no ranking de perdas de arrecadação em 2007. Os anúncios no rádio e na televisão renderam até agosto deste ano R$ 6 bilhões às empresas, o que significa que a isenção fiscal do horário eleitoral corresponde a 4% desse faturamento. "
(Jornal O POVO)
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Um comentário:
então não podemos mais chama-la de gratuita.
O interessante é saber as televisões, que são concessionárias não cedem nem nisso, num tempo que pertence à populção brasileira.
Que nenhuma rede de televisão se acanha em vender
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